6 erros na capacitação profissional por meio de cursos e treinamentos

erros-treinamento-profissional

ricardo-frederico-exitus-consultEntão você acha que sua equipe deveria se esforçar mais para estar atualizada? Ok, mas o que a empresa faz para incentivar esse movimento?

Não adianta cobrar dos colaboradores um dado comportamento se as lideranças ou a diretoria não dão o exemplo. Conheço inúmeros casos de gerentes exigentes com o seu time, mas que fez o seu último treinamento em 1999. Conheço também várias companhias que se queixam do comportamento dos funcionários, mas que nunca ofereceram um curso de capacitação para eles.

É óbvio que os indivíduos de uma organização devem buscar constantemente o seu crescimento próprio, no entanto, isso não exclui a importância de um suporte corporativo. Além do mais, pode haver problemas internos específicos a serem resolvidos, e sem proporcionar um treinamento direcionado ao desenvolvimento das competências necessárias fica difícil querer cobrar alguma coisa.

Como líderes é nossa obrigação criar oportunidades para uma evolução consistente de nossas equipes. Temos de motivá-las, instigá-las e conquistá-las a cada novo dia! Isso significa que não adianta promover uma única capacitação por ano ou investir naqueles cursos prontos, dados em série a uma vasta porção de empresas.

Estou querendo dizer que é essencial oferecer conteúdos de qualidade, personalizados e contínuos. Há uma centena de diretores reclamando dos baixos resultados de seus colaboradores pós-treinamento, o que se deve, justamente, a fraca programação dos treinamentos realizados. Além disso, é comum observar a falta de acompanhamento ou incentivo adequado para que o pessoal coloque em prática os novos conhecimentos.

Enfim, vejo diversos problemas com relação ao tratamento da capacitação profissional corporativa, e quero que você reflita comigo hoje sobre alguns deles.

Fatores que estrangulam os resultados dos treinamentos corporativos 

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Fonte: pixgood.com.

1. Falta de cultura de desenvolvimento profissional: Gerentes e diretores que não renovam seus saberes ou não participam dos cursos promovidos pela empresa em nada contribuem para o desenvolvimento e os resultados da equipe. Como eu disse antes, o exemplo precisa vir de cima! Incluo nessa categoria os executivos que fazem o contrário do que foi explicado porque se acham especiais com relação a todos os outros.

2. Treinamentos e materiais com conteúdos genéricos: Há uma infinidade de programas voltados para o desenvolvimento profissional corporativo. Entretanto, grande parte deles apresenta dicas, regras e informações generalizadas, que teoricamente podem ser aplicadas a qualquer tipo de negócio. Ou seja, são conteúdos genéricos, não formatados para atender às necessidades específicas de cada equipe. Dessa forma, é compreensível que não possuam validade prática.

3. Cursos medíocres: Me refiro aqui aos programas de capacitação baseados em velhas fórmulas e que “ensinam” mais do mesmo.

4. Um treinamento único para toda a empresa: Seja por um esforço de contenção de gastos ou simplesmente por ignorar as diferentes áreas que compõem um negócio, um erro bastante comum é expor todos os funcionários a um mesmo conteúdo programático. Não importa se o pessoal do Marketing terá de ver dicas sobre segurança do trabalho, nem se os responsáveis pelo atendimento terão de suportar os cálculos indicados para a melhor gestão do financeiro. Não! A única coisa importante é que ninguém poderá reclamar que a companhia não se preocupa com o desenvolvimento de seu quadro de colaboradores.

5. Frequência insuficiente: Cada negócio possui um perfil técnico particular, assim como equipes diferentes têm demandas específicas de conhecimento. Porém, muitos diretores ignoram essa realidade e definem a quantidade de cursos de atualização conforme critérios inconsistentes ou equivocados. Geralmente os cursos são programados para acontecer uma ou, no máximo, duas vezes ao ano.

6. Falta de reforço pós-treinamento: É triste, mas não é raro ver treinamentos que não surtem efeito algum. Isso acontece, na maioria das vezes, porque nunca mais dentro da empresa se fala sobre o conteúdo transmitido. Ele morre no mesmo instante em que é passado! Os superiores não buscam saber a opinião dos participantes, não verificam um “antes e depois”, não analisam resultados e também não se interessam em criar um clima de discussão que estimule a busca por mais aprimoramento.

Se uma dessas situações acontece aí pertinho de você aproveite este início de 2015 para mudar. Faça deste ano um período de aprendizado constante, com excelentes oportunidades de atualização para você e o seu time. No final todos sairão ganhando.

Reflita, pare e pense. Não deixe que seu dia te consuma!

Referências: VendaMais, Marcelo Caetano, T&G Treinamento.

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