Para onde a vaidade corporativa irá nos levar?

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ricardo-frederico-exitus-consultHoje não vou dar dicas, nem falar das minhas experiências. Já é hora de ir desacelerando o passo e encher o peito de bons sentimentos.

É impressionante como o ser humano pode ser complicado. Digo isso porque fico impressionado com a quantidade de empresas que se desestruturam e até fecham as portas por simples vaidade dos proprietários ou dos executivos que as dirigem.

Vejo situações como essas todos os dias e é engraçado observar como uma solução primária já seria capaz de resolver 90% das brigas e desentendimentos. O nome dessa solução todos conhecem, mas poucos fazem questão de vesti-la: humildade.

Humildade para reconhecer os erros e voltar atrás. Humildade para deixar o outro assumir a frente quando não se tem muita expertise sobre determinado negócio. Humildade para pedir desculpa. Humildade para chegar ao topo e ainda assim se considerar um eterno aprendiz.

A prática deve partir diante das pequenas coisas do dia a dia e se estender para situações mais delicadas, complexas e problemáticas. O resultado vale à pena, eu garanto!

O desafio do crescimento

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Fonte: Cursos Online.

Todo negócio começa com alguém que decide empreender. O início é sempre modesto, pequeno, mas com o passar do tempo (e boa dose de dedicação, persistência e inteligência) a tendência é que o negócio “cresça e apareça”.

O processo implica na necessidade de desenvolver uma estrutura melhor, ter mais gente para trabalhar, mais tempo para dedicar e, consequentemente, mais “pepinos” para resolver. A grande questão está na maneira como os problemas ou desafios são encarados.

O próximo passo é parar e analisar todo o contexto e então decidir quanto realmente será investido para avançar e sustentar o crescimento. Apesar dessa reflexão, o empreendedor costuma esquecer ou deixar de lado a sua própria figura. Que tipo de postura quero adotar? Que tipo de líder desejo ser? Estou preparado para dividir o comando? Tenho me atualizado para acompanhar a evolução do meu negócio? Será que ele está sólido o suficiente para que esse crescimento seja sustentável?

E mais: Estou preparado para avançar estruturadamente, criando governança corporativa para dar sustentação ao negócio e me preparar, inclusive, para aproximação de sócios estratégicos ou, quem sabe, até a venda da empresa?

É, meu caro, é necessário pensar sobre suas decisões ao invés de deixar que as ondas te levem. É preciso escolher quem você quer ser para depois não ser traído pelas suas inseguranças, tampouco pelas circunstâncias para as quais você não se preparou.

Eu sei que muitas das perguntas sugeridas não têm uma resposta pronta ou uma certeza na ponta da língua, eu sei. Mas é fundamental se aprofundar nessa descoberta. Geralmente, é só quando a situação fica insustentável entre os sócios, membros familiares e parceiros que se busca uma saída.

Vi, e continuo vendo, empresas grandes romperem sociedades ou entrarem em litígio, sendo vendidas no final das contas (na melhor das hipóteses), por simples falta de diálogo e comunicação. Acredito que muitas vezes isso acontece porque ninguém quer dar o braço a torcer, ninguém quer se reparar ou unir forças. Parece absurdo mas acontece com certa frequência.

Então, a dica que fica é não deixar na gaveta, por medo, omissão ou vaidade, os pontos delicados que podem vir a se complicar. É necessário assumir os riscos e ter paciência nos momentos de conflito. E isso é conseguido quando se tem um bom conhecimento sobre si. Caso seja preciso, procure orientação e divida o problema, antes que seja tarde.

Reflita, pare e pense. Não deixe que seu dia te consuma!

ricardo-frederico

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