Como ser ativo e não reativo frente aos problemas da empresa

ricardo-frederico-exitus-consultHoje não vou dar dicas, nem falar das minhas experiências. Já é hora de ir desacelerando o passo e encher o peito de bons sentimentos.

O perigo disso é quando tais questões estão, como costumo me referir, na “fronteira”. Ou seja, quando todos estão cientes delas, mas ninguém tem coragem de pôr a mão. Tanto diretores quanto colaboradores sabem que naquele determinado ponto, espaço ou relação há um problema que, inclusive, muitas vezes nem é tão difícil de ser solucionado. Porém, como dá trabalho mexer no assunto, preferem “deixar quieto”.

E assim vão passando os dias, meses, anos e ninguém toma uma atitude proativa com relação ao problema. Em muitos casos, é somente quando ele realmente se manifesta que se realiza o que chamo de ação preventiva. Essa reação, geralmente, tem apenas o objetivo de acalmar a situação sem, necessariamente, cortar o mal pela raiz.

Até é possível compreender que esse tipo de postura seja comum por parte tanto das empresas, como das pessoas em geral. O que vai diferenciar é a maneira como o líder provoca e conduz a manifestação do grupo, fazendo com que todos entendam a importância de ir além, de cooperar com o conjunto e de se destacar da multidão. Desse jeito quem ganha é a organização e, consequentemente, o próprio colaborador.

Pelas empresas por onde passei (e passo) entendi que devemos provocar um “fórum” comum onde os departamentos possam comentar sobre seu dia, onde cada um possa expressar suas dúvidas, vitórias, pontos de conflito, propor ações e soluções, enfim, que possam com isenção, profissionalismo e de modo construtivo falar sobre seus dilemas.

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É interessante que esses encontros aconteçam de forma sistematizada e estruturada, sendo realizados semanalmente e tendo a duração de não mais de uma hora. Além de trazer assuntos corriqueiros, eles acabam abrindo espaço para aquelas questões que ainda estão de baixo do tapete. A condução dessa reunião operacional de ser feita, logicamente, por quem dirige a equipe, o qual será capaz de dar mais relevância e credibilidade ao momento. Tudo tem de ser registrado em uma síntese que deve ser dividida, sendo feita a cada semana por um dos participantes, a fim de que todos se envolvam no processo.

Pela minha experiência nas empresas em que a Exitus Consult ajudou a implementar essa estratégia, posso dizer que, invariavelmente, o resultado foi muito bem sucedido. A partir dela a postura das equipes mudou de meramente Reativa para Ativa. Em muitos casos pudemos ver como os membros passaram a não mais se acostumar com aqueles costumeiros problemas, começando até a propor soluções antecipadamente para os mesmos.

Reflita, pare e pense. Não deixe que seu dia te consuma!

ricardo-frederico

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