Como ser um homem de negócios conectado com o todo

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ricardo-frederico-exitus-consultHoje não vou dar dicas, nem falar das minhas experiências. Já é hora de ir desacelerando o passo e encher o peito de bons sentimentos.

O mundo invadiu nossas casas pelos meios de comunicação. Hoje temos acesso ao computador, televisão, rádio, resistas, jornais, smartphones e uma porção de outras plataformas por onde nos chegam toda sorte de conteúdos.

As novas tecnologias nos permitiram navegar por cenários completamente diferentes do nosso contexto, manter relacionamentos à distância, alimentar a inteligência coletiva, democratizar o acesso à informação, fomentar reivindicações e viabilizar muitas outras atividades.

Assim, do mesmo jeito que o mundo passou a fazer parte de nosso cotidiano, nós saímos a percorrer suas estradas em busca de experiências transformadoras. Diante dessa mistura de universos e do intercâmbio de realidades, a conclusão mais rápida seria: estamos todos conectados!

Como disse, essa seria a dedução mais rápida, não necessariamente a mais verdadeira ou coerente. Oras, pare um instante e observe o céu, o mar (se ele estiver perto), o verde que emoldura a cidade, os pássaros que cantam pela manhã e as pessoas que cruzam seu caminho todos os dias. Quanto dessas belezas você absorve? Quem são aqueles que lhe dizem “bom dia” ao passar pela rua? Às vezes conhecemos melhor a atriz da novela do que nossos próprios vizinhos.

De certa forma, estamos fechados: fechados para compartilhar, fechados para fazer parte do conjunto e fechados para viver a vida em sua plenitude. Preferimos nos esconder atrás de máquinas e nos iludir com a sensação de que temos tudo a nossas mãos, a um clique do mouse. Preferimos nos vestir como executivos e convencer nosso próprio ego do quanto somos importantes, quando, na verdade, dedicamos pouco tempo para estabelecer laços realmente significativos. Preferimos o status do “globalmente atualizado” do que o engajamento concreto em nossa comunidade.

E tudo se vai num piscar de olhos…

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Os anos passam rápido e nós corremos o risco de não sair dos relacionamentos virtuais, das viagens estáticas em frente ao computador e dos postos hierárquicos que nos fazem apenas delegar ou executar funções. Será que estamos vivendo apenas para sermos funcionais ou trabalhar como robôs?

Há um mar de oportunidades e belezas esperando para ser desbravado, e ele não está do outro lado tela, ou se escondendo de alguma forma muito sofisticada. Ele está ao nosso redor, esperando para ser percebido e degustado em cada detalhe. Faça o exercício de viver a simplicidade!

Perceber a grandiosidade que nos cerca é um dom precioso que nos cura do possível sentimento de superioridade com relação a alguém ou alguma coisa. Reconhecer nossa pequenez diante desse infinito e gratuito universo nos lembra que a vida só tem sentido quando estamos de fato conectados, unindo nossas forças e cultivando a enriquecera troca de vivências, lutas, inspirações e sonhos.

Devemos sim cuidar de nossa carreira, fazer cursos, almejar melhores condições financeiras e sucesso nos negócios, mas isso não pode virar desculpa para o egocentrismo, o egoísmo e uma postura tecnocrática. Somos seres humanos, estamos todos aprendendo e isso implica sempre em interação e experimentação em todos os sentidos. Portanto, “enjoy” sem barreiras!

“O homem pretende ser imortal, e, para isso defende princípios efêmeros. Um dia, inexoravelmente, descobrirá que para ser imortal deverá defender Princípios Absolutos. Nesse dia, morrerá para a carne, efêmera, e viverá para o Espírito, Eterno. Será Imortal” – Dr. Celso Charuri.

Reflita, pare e pense. Não deixe que seu dia te consuma!

ricardo-frederico

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